Primeiramente, a menopausa já é um período de intensas transformações para qualquer mulher, mas para aquelas que convivem com a Síndrome dos Ovários Policísticos (SOP), as mudanças podem ser ainda mais marcantes. A oscilação hormonal e as características metabólicas dessa condição tornam a transição menopausal um desafio que exige atenção especial. Continue a leitura.
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Metabolismo e resistência à insulina
Mulheres com diagnóstico prévio de SOP, quando não tratam e não buscam o equilíbrio metabólico ao longo da vida, possuem risco muito elevado de desenvolverem diabetes tipo 2, hipertensão arterial e doenças cardiovasculares a partir dos 50 anos de idade.
A resistência à insulina, comum em mulheres com SOP, pode persistir ou até se agravar na menopausa. Dessa forma, esse fator aumenta o risco de desenvolver diabetes tipo 2 e doenças cardiovasculares. Por isso, manter um estilo de vida saudável, com uma alimentação equilibrada e prática regular de atividade física, é essencial para minimizar esses impactos.
Impactos na saúde óssea
A queda do estrogênio durante a menopausa pode comprometer a densidade óssea. Como muitas mulheres com SOP já apresentam irregularidades hormonais desde cedo, esse risco pode ser ainda maior. O monitoramento da saúde óssea e a adequação de cálcio e vitamina D na dieta são estratégias fundamentais para a prevenção da osteoporose.
A importância do acompanhamento especializado
Em conclusão, a transição para a menopausa em mulheres com SOP precisa de um olhar individualizado. Dessa forma, estratégias como a Terapia de Reposição Hormonal (TRH) podem ser indicadas para equilibrar os hormônios e melhorar a qualidade de vida. Além disso, ajustes no plano alimentar, suplementação e prática de exercícios devem ser considerados para um envelhecimento saudável.
Agendar uma consulta com um profissional especializado é essencial para elaborar um plano de cuidado que respeite as particularidades de cada mulher.
